DISCURSO DE POSSE ACLA 2/12/2011
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AGUINALDO SILVA, ANTONIO CUNHA, SULANGER BAVARESCO E CARMEN FOSSARI
POSSE NA ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS E ARTES ACLA PROFERIDO POR CARMEN FOSSARI
DISCURSO ACLA
CARMEN LUCIA FOSSARI 2 dezembro 2011
Navegamos Senhores,
No mar de todos os sonhos Senhoras
Oceanos bravios indomitos transformados em campos de Batalhas.
Don Quixote pendurou-se na última estrela da Via Lactea.
O murmúrio das estrelas
Movimenta pequenos silêncios de nossas ocultas dores.
Olhamos ao céu do nosso destino segurando um improvável leme
E ele nos remete a inesperados portos.
Os grilhões que prenderam Prometeu Acorrentado no monte Citerón, são multiplicados em tudo aquilo que torna o Homem presa de sua própria espécie, porém irmanadoss no ofício da Arte, descobrimos junto ao segredo de Prometeu Acorrentado que o fogo que forja a humanidade não queima vísceras, mas provoca o ato da criação!
Texturizamos em Arte esta indomável e fantástica aventura que é Viver.
A humanidade repartiu-se em culturas tantas e embora tenhamos fronteiras entre os países o único país do mundo sem fronteiras e que abriga a todos os habitantes do Planeta Azul, é aquele sabiamente narrado em verso e prosa por William Shakespeare: o da Emoção.
Presos ao cordão umbilical da terra mãe navegamos.
O navio atravessa o oceano geográfico das sensações humanas, e ainda que todos os portos de partida e chegada nos indiquem a transitoriedade de nossa viagem, não desistimos.
Entre mundos concretos e abstratos tatuamos nossos eus, as personagens do Teatro apenas são mimeses do real, reinventadas para darem vazão aos sonhos e tornarem o tempo face à vida eufemicamente ocluso...
Esta transitoriedade ao produzirmos ou absorvermos o ato criativo estanca a ferocidade do contínuo movimento do universo e repetindo-o paradoxalmente faz-nos aportar num porto seguro, ancorados do mar a terra em instante pleno de humanidades.
Disse Lope de Veja que a vida é sonho, nada mais... esta sessão , face ao convite realizado pelos presidente da ACLA Professor e escritor Weslley Collyer é um belo sonho, que nos provoca atuar ainda mais,em pról das artes e em especial do Teatro em Santa Catarina.
Em nome de meus queridos amigos e, novos colegas Antonio Cunha, Aguinaldo José de Souza Filho e Sulanger Bavaresco, agradecemos a porta que abrem da Academia para que sentemos aos vossos lados e assim possamos vilumbrar a paisagem da arte em Santa Catarina, sob a ótica dos objetivos que norteiam a ACLA.
Nosso ingresso nesta Academia Catarinende de Letras e Artes sinaliza que vocês caros escritores, artistas plásticos, poetas, e teatrólogos compreendem a construção de nossas linguagens a forma e a maneira como nos realcionamos com o mundo neste caso o mundo de dentro e fora dos palcos.
Esperamos compartir momentos capazes de multipliarem alguns pequenos feitos, mas que somam ao caudaloso rio que desagua no mar absoluto dos quiças utópicos sonhos humanos.
Evoco a memória dos Patronos e em especial ao saudoso amigo Isnard Azevedo.
Parabenizamos os grandes artistas catarinenses homenageados.
Saudamos aos nossos convidados que aqui presentes sinalizam abraçar esta caminhada com arte pela Paz.
E finalizo afetuosamente agradecendo nossos padrinhos e madrinhas desta memorável noite Joacir Bavaresco padrinho de Sulanger Bavaresco, Cid Mosimann padrinho de Aguinaldo Filho, Míriam Wollinger da Cunha madrinha de Antonio Cunha e Leandro Fossari Iwersen padrinho desta oradora.
Obrigada.
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AGUINALDO SILVA, ANTONIO CUNHA, SULANGER BAVARESCO E CARMEN FOSSARI
POSSE NA ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS E ARTES ACLA PROFERIDO POR CARMEN FOSSARI
DISCURSO ACLA
CARMEN LUCIA FOSSARI 2 dezembro 2011
Navegamos Senhores,
No mar de todos os sonhos Senhoras
Oceanos bravios indomitos transformados em campos de Batalhas.
Don Quixote pendurou-se na última estrela da Via Lactea.
O murmúrio das estrelas
Movimenta pequenos silêncios de nossas ocultas dores.
Olhamos ao céu do nosso destino segurando um improvável leme
E ele nos remete a inesperados portos.
Os grilhões que prenderam Prometeu Acorrentado no monte Citerón, são multiplicados em tudo aquilo que torna o Homem presa de sua própria espécie, porém irmanadoss no ofício da Arte, descobrimos junto ao segredo de Prometeu Acorrentado que o fogo que forja a humanidade não queima vísceras, mas provoca o ato da criação!
Texturizamos em Arte esta indomável e fantástica aventura que é Viver.
A humanidade repartiu-se em culturas tantas e embora tenhamos fronteiras entre os países o único país do mundo sem fronteiras e que abriga a todos os habitantes do Planeta Azul, é aquele sabiamente narrado em verso e prosa por William Shakespeare: o da Emoção.
Presos ao cordão umbilical da terra mãe navegamos.
O navio atravessa o oceano geográfico das sensações humanas, e ainda que todos os portos de partida e chegada nos indiquem a transitoriedade de nossa viagem, não desistimos.
Entre mundos concretos e abstratos tatuamos nossos eus, as personagens do Teatro apenas são mimeses do real, reinventadas para darem vazão aos sonhos e tornarem o tempo face à vida eufemicamente ocluso...
Esta transitoriedade ao produzirmos ou absorvermos o ato criativo estanca a ferocidade do contínuo movimento do universo e repetindo-o paradoxalmente faz-nos aportar num porto seguro, ancorados do mar a terra em instante pleno de humanidades.
Disse Lope de Veja que a vida é sonho, nada mais... esta sessão , face ao convite realizado pelos presidente da ACLA Professor e escritor Weslley Collyer é um belo sonho, que nos provoca atuar ainda mais,em pról das artes e em especial do Teatro em Santa Catarina.
Em nome de meus queridos amigos e, novos colegas Antonio Cunha, Aguinaldo José de Souza Filho e Sulanger Bavaresco, agradecemos a porta que abrem da Academia para que sentemos aos vossos lados e assim possamos vilumbrar a paisagem da arte em Santa Catarina, sob a ótica dos objetivos que norteiam a ACLA.
Nosso ingresso nesta Academia Catarinende de Letras e Artes sinaliza que vocês caros escritores, artistas plásticos, poetas, e teatrólogos compreendem a construção de nossas linguagens a forma e a maneira como nos realcionamos com o mundo neste caso o mundo de dentro e fora dos palcos.
Esperamos compartir momentos capazes de multipliarem alguns pequenos feitos, mas que somam ao caudaloso rio que desagua no mar absoluto dos quiças utópicos sonhos humanos.
Evoco a memória dos Patronos e em especial ao saudoso amigo Isnard Azevedo.
Parabenizamos os grandes artistas catarinenses homenageados.
Saudamos aos nossos convidados que aqui presentes sinalizam abraçar esta caminhada com arte pela Paz.
E finalizo afetuosamente agradecendo nossos padrinhos e madrinhas desta memorável noite Joacir Bavaresco padrinho de Sulanger Bavaresco, Cid Mosimann padrinho de Aguinaldo Filho, Míriam Wollinger da Cunha madrinha de Antonio Cunha e Leandro Fossari Iwersen padrinho desta oradora.
Obrigada.
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Comentários
Gostei da menção à "ultima estrela da Via Lactea"
Já tinha lido o discurso. Mas voitei a senti-lo relendo-o; belíssimo! bjs, jj