ANDAR DO OLHAR
ANDAR DO OLHAR
Carmen L. Fossari
De cerrados olhos, vejo entranhas,
navego rios abertos
fixo aos eixos das imagens
e elejo as que
supostamente referendam
meu estar
talvez em equivocada visão,
eu penso aquela sou.
As imagens que não toquei ,
não parei de olhar em fixo
sem descobrir o inimaginável
são películas,são membranas
são cortinas que vedam
Velam
o que não revelar ouso.
Pouso de ver ,
quem estou a pensar ser
E advogo favoravelmente
todas as reminiscências
na prancheta em perspectiva,
onde rascunho meu andar.
Comentários
É poesia
Quando ditada pela alma
Dos que sonham
E dos que procuram
Incessantemente
O sentido
Do amor
Que os una
Ao universo
Vivo.
joão m. jacinto
Parabéns,Carmen!
jj
Teu comentário , é poesia pura
e plasma aqui as artérias das palavras que tento me revelar. Tua poeisa aqui incrustada ao vento pousa como Tatuagem nas ruas fractais em que me busco.
Obrigada
bj
carmen
e me senti guerreiro
da paz.
então acrescentei;
A poesia
é poesia
quando ditada pela alma
dos que sonham
e procuram
incessantemente
o sentido
do amor
que os una
ao (uni)verso
vivo.
O poeta tem a missão
de fornecer
e não de se servir...
joão m. jacinto
(Que bom seria, se os nossos governantes tivessem "alma de poeta".)
Bj
jj
A fogo, forjou o metal incrustada a gema da pedra palavra
que são muitas em sujeitos e verbos
e uniu`a alquimia do verso
o brilhante reflexo de sua criação.
Anelou-se o poema jóia , gema lapidada, antes da luva, vesti de sua ourivesaria
o poema anelar
de cinco sentidos.
ps.esta respota ao Menino do Montijo é uma travessura,poética, sem que no entanto apazigue o sentido final de seu poema... muito eloquente e urgente...conclamando aos governantes a alma dadivosa dos poetas...
Parabéns!
bj
carmen